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Philip West – Selva de objetos fragmentados

No âmbito do Projeto Cultural de Escola as turmas do segundo e do terceiro ano do Curso profissional de técnico de Design efetuaram uma vista de estudo a fundação Cupertino Miranda onde Tiveram contacto com a obra de António Carneiro “ A vida”, várias obras de Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas bem como a ala de exposições temporária onde estava patente a exposição Philip West:” Selva de objetos fragmentados” concluíram com um workshop de práticas e técnicas surrealistas nomeadamente a do Cadáver esquisito. 

Serviu a presente iniciativa para dar a conhecer aos alunos o espaço Cupertino Miranda e sua dinâmica e serem confrontados com linguagens diversas referentes ao Simbolismo e ao Surrealismo tanto na pintura como na literatura com o objetivo de reconhecer a pluralidade formal da obra de arte nas suas varia vertentes e com isso desenvolver vocabulário específico e critico sobre o processo artístico. 

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Exposição “carvalho alvarinho”

               Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre o meio que os rodeia, torná-los cidadãos mais interventivos e conscientes foram premissas para o desenvolvimento de trabalhos que compõem a exposição “carvalho alvarinho”, desenvolvida no âmbito do Projeto Cultural de Escola, A tua (P)Arte, e o Projeto Marka – Biodiversidade local: Conhecer para preservar…!

               Assim, aceitamos um dos desafios do projeto Marka e partimos à exploração do tema proposto para este ano letivo na área da biodiversidade – o carvalho alvarinho. O projeto prevê a articulação com a disciplina de Ciências Naturais, onde são abordadas questões relacionadas com a preservação e a valorização da biodiversidade local. Nas áreas artísticas quisemos continuar a destacar o património local e por isso julgámos ser oportuno abordar questões que se relacionassem com os têxteis e a cerâmica. O primeiro porque neste concelho predomina este tipo de indústria e o segundo pelo facto da Escola Básica Júlio Brandão ter um número considerável de painéis cerâmicos que acreditamos serem importantes valorizar.

               O carvalho alvarinho foi apresentado aos alunos de todas as turmas de 3.º, 5.º e 8.º anos, por Vasco Flores, biólogo do Parque da Devesa, e os alunos iniciaram alguns estudos sobre as suas características, o seu habitat e a importância da sua preservação na nossa região. Com base nesses conhecimentos foi pedido aos alunos dos três anos de escolaridade a realização um trabalho que refletisse o que tinham apreendido nas áreas científica e artística.

               No âmbito artístico, no 1.º ciclo a elaboração de trabalhos foi realizada durante as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e permitiu aos alunos a exploração de diferentes materiais riscadores em formas correspondentes à espécie em estudo, com a possibilidade de serem criadas algumas texturas a partir da colagem de diferentes papeis.

               De igual modo, aos alunos de 5.º ano, nas disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica, foi proposta a representação de formas recorrendo à exploração dos elementos da linguagem visual e/ou a sua reinterpretação a partir da criação de azulejos com recurso a desperdícios, como o vidro e o cobre.

               Quanto a algumas turmas de 8.º ano, foi proposto desenvolverem pequenos trabalhos de tecelagem onde utilizassem o trapilho (fitas de tecido provenientes de desperdícios têxteis), à semelhança do que alguns artesãos locais desenvolviam com frequência há alguns anos atrás. Os materiais, maioritariamente foram oferecidos por empresas locais. Para esta iniciativa tínhamos previsto uma visita de estudo ao Museu da Indústria Têxtil de forma a proporcionar aos alunos um contacto mais próximo das técnicas utilizadas na tecelagem e do seu património industrial. Este contacto não foi possível devido às incertezas causadas pela pandemia, mas avançamos com outras formas de apresentação. Não faltarão oportunidades.

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“Pensamentos da nossa cabeça”

               Este ano letivo, o tempo que passamos recolhidos em nossas casas convidou-nos ao convívio com nós mesmos e com os nossos pensamentos. A exposição “Pensamentos da nossa cabeça” surgiu nesse seguimento e foi um desafio lançado aos alunos de 9.º ano na disciplina de Educação Visual, realizado no âmbito do Projeto Marka, para expressarmos, à luz do movimento surrealista, os pensamentos, ansiedades ou medos, nos dias de hoje.

               Para o desenvolvimento desta proposta de trabalho, todas as turmas de 9.º ano foram convidadas a assistir a uma sessão virtual no Centro de Surrealismo, nas aulas de História, onde foram abordados alguns aspetos da época e do movimento surrealista. Posteriormente, nas aulas de Educação Visual, subordinado ao tema “arte e movimentos artísticos”, os alunos foram desafiados a desenvolverem um trabalho que obedecesse aos conceitos do movimento, com a obrigatoriedade de representarem a cabeça do ser humano e sem quaisquer restrições de materiais e técnicas.

               As reações às propostas de trabalho foram positivas e as representações foram muito interessantes de serem observadas. A exposição esteve patente na Galeria L da escola sede no final do ano letivo e deslocou muitos curiosos ao corredor das artes.

               Todos os trabalhos que fizeram parte da exposição farão parte de uma publicação que também reunirá os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 3.º ano do agrupamento no âmbito do mesmo projeto.