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Exposição “carvalho alvarinho”

               Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre o meio que os rodeia, torná-los cidadãos mais interventivos e conscientes foram premissas para o desenvolvimento de trabalhos que compõem a exposição “carvalho alvarinho”, desenvolvida no âmbito do Projeto Cultural de Escola, A tua (P)Arte, e o Projeto Marka – Biodiversidade local: Conhecer para preservar…!

               Assim, aceitamos um dos desafios do projeto Marka e partimos à exploração do tema proposto para este ano letivo na área da biodiversidade – o carvalho alvarinho. O projeto prevê a articulação com a disciplina de Ciências Naturais, onde são abordadas questões relacionadas com a preservação e a valorização da biodiversidade local. Nas áreas artísticas quisemos continuar a destacar o património local e por isso julgámos ser oportuno abordar questões que se relacionassem com os têxteis e a cerâmica. O primeiro porque neste concelho predomina este tipo de indústria e o segundo pelo facto da Escola Básica Júlio Brandão ter um número considerável de painéis cerâmicos que acreditamos serem importantes valorizar.

               O carvalho alvarinho foi apresentado aos alunos de todas as turmas de 3.º, 5.º e 8.º anos, por Vasco Flores, biólogo do Parque da Devesa, e os alunos iniciaram alguns estudos sobre as suas características, o seu habitat e a importância da sua preservação na nossa região. Com base nesses conhecimentos foi pedido aos alunos dos três anos de escolaridade a realização um trabalho que refletisse o que tinham apreendido nas áreas científica e artística.

               No âmbito artístico, no 1.º ciclo a elaboração de trabalhos foi realizada durante as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e permitiu aos alunos a exploração de diferentes materiais riscadores em formas correspondentes à espécie em estudo, com a possibilidade de serem criadas algumas texturas a partir da colagem de diferentes papeis.

               De igual modo, aos alunos de 5.º ano, nas disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica, foi proposta a representação de formas recorrendo à exploração dos elementos da linguagem visual e/ou a sua reinterpretação a partir da criação de azulejos com recurso a desperdícios, como o vidro e o cobre.

               Quanto a algumas turmas de 8.º ano, foi proposto desenvolverem pequenos trabalhos de tecelagem onde utilizassem o trapilho (fitas de tecido provenientes de desperdícios têxteis), à semelhança do que alguns artesãos locais desenvolviam com frequência há alguns anos atrás. Os materiais, maioritariamente foram oferecidos por empresas locais. Para esta iniciativa tínhamos previsto uma visita de estudo ao Museu da Indústria Têxtil de forma a proporcionar aos alunos um contacto mais próximo das técnicas utilizadas na tecelagem e do seu património industrial. Este contacto não foi possível devido às incertezas causadas pela pandemia, mas avançamos com outras formas de apresentação. Não faltarão oportunidades.

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O Cinanima veio às escolas

O Cinanima veio às escolas

Numa altura em que as iniciativas desenvolvidas pelas escolas tiveram de ser adaptadas a novas realidades, o subdepartamento de Artes continuou a proporcionar aos alunos, do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, o contacto com curtas de animação, de forma a assinalar o Dia Internacional da Animação, celebrado a 28 de outubro. Neste dia, à 128 anos, foi exibido o primeiro filme com imagens animadas, “Pauvre Pierrot”, por Emile Reynaud no seu teatro ótico, em Paris.

Este ano propôs-se a visualização de curtas de animação, nas próprias salas de aula, tendo como parceiro o Cinanima. Assim, de 9 a 13 de novembro, cerca de mil alunos do ensino pré-escolar ao 12.º ano, puderam assistir aos programas propostos pela entidade promotora na iniciativa “O Cinanima vai às escolas”. A atividade envolveu professores de várias disciplinas e departamentos e foi desenvolvida em articulação com o Clube das Artes, as Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Cinema. As professoras dinamizadoras, Catarina Teixeira e Susana Ferreira, fizeram o acompanhamento de algumas turmas, de modo a ajudarem na contextualização de assuntos relacionados com as técnicas de animação.

Esta atividade, mais uma vez, veio registar uma avaliação bastante positiva por parte dos participantes, contribuído para a abordagem de várias temáticas e o desenvolvimento de diferentes literacias fílmicas. Esperamos por vocês no próximo ano!